FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

E ainda estamos no capitalismo?


Depois de entendermos cada tipo de governo, começamos a pensar na ciência e tecnologia e em por que o Brasil decaiu tanto na área educacional. Ao ler alguns textos e analisar a opinião de algumas pessoas no Facebook ,cheguei à seguinte conclusão.

Antes, no entanto, quero deixar bem claro que essa é minha opinião e se não concordarem com ela podem discordar a vontade, pois isso só enriquecerá o conteúdo. Bom, vamos lá!

Na época da ditadura, o ensino era comandado por militares e como vocês puderam perceber, era uma educação extremamente autoritária. Muitos professores, por serem da oposição, acabaram sendo mortos e torturados. Quando a ditadura acabou começou a acontecer uma degradação no ensino, pois ele passou a ser mais abrangente. Começou a haver uma comercialização do ensino, afinal, aqueles que não acompanhavam o ensino eram obrigados a ir para as escolas particulares para poderem “passar de ano”, isso é incrível, mas foi verdade. Hoje a coisa se inverteu, mas, por quê? Leia aqui.


 As escolas particulares começaram a crescer, pois começou a haver um investimento, enquanto que nas públicas não. O Governo começou a investir no ensino profissionalizante, afinal, não seria interessante ensinar o aluno “a pensar” e sim a se profissionalizar para o mercado de trabalho, precisavam de mão de obra, não de jovens questionadores, se é que você me entende!




Aí já dá para se ter uma base do que aconteceu, enquanto nas escolas particulares havia investimentos, a escola pública ia se degradando, os salários iam sendo desvalorizados e os professores se desmotivando cada vez mais. Por que será que as greves feitas pelos professores nunca funcionaram, ou se funcionaram era só para “fazer de conta” que eram atendidos? Simples, se houver uma greve em uma fábrica, calcule qual seria o prejuízo financeiro, para a fábrica e para o país? E a escola, qual seria o prejuízo financeiro?

E mais ainda, as pessoas nunca foram motivadas a estudar e nem a dar o devido valor ao estudo, principalmente naquela época, muito menos a valorizarem o ensino, as mulheres principalmente, estudar para quê? Tudo o que tinham que fazer era ter os “dotes de uma dona de casa” e já estava bom ou, no máximo, viravam professoras. Nem preciso falar que as mulheres se revoltaram, queimaram sutiãs em praças públicas e tudo mais para ter hoje o espaço que conquistaram. Até uma mulher na presidência 
temos hoje! E na ciência então! Leia mais aqui!





Tanto é que não vemos tantas mulheres cientistas. Ciência e educação eram coisa para homens!
Agora vamos refletir na educação de hoje? O que você acha, o Governo investe na educação? Evoluímos? O que falta para melhorarmos nosso país? Quando começarem a ler, se interessarão pelo assunto e verão quanta coisa interessante estamos descobrindo e mais ainda, quanta coisa que temos em comum com o mundo de hoje e que poderíamos mudar. Experimente aqui!


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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A República das Putas


João Magueijo é um físico a quem tenho uma admiração muito grande e além de físico é, também, questionador no que diz respeito a política. Nesse artigo ele fala sobre sua terra natal, Portugal. E gostaria que lessem e percebessem que qualquer semelhança NÃO é mera coincidência. Inclusive já fiz dois artigos sobre ele aqui no blog. Leia aqui!

O vento que passa: A República das Putas

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Entenda o que é o comunismo e os outros “ismos”?


O comunismo está ligado a dois teóricos do século XIX, Karl Marx e Friedrich Engels. Ele pode ser compreendido como uma organização social, onde não existiriam desigualdades, pois, para um comunista,  a desigualdade gera violências, misérias, guerras.


Para Marx, teríamos uma sociedade sem classe (mais ou menos: a classe alta, média e baixa) e sem Estado, assim, livre de opressão. Todas as decisões seriam tomadas pelo povo, não existira nada privado, tudo seria público, escolas, bancos, instituições, fábricas  etc.

O comunismo seria uma evolução do socialismo, mas no caso do socialismo, o Estado continuaria existindo, mas tudo continuaria público e socializado. O povo teria direito aos meios de produção como indústrias, escolas, fazendas etc., mas pertenceriam ao Estado.

Após a queda do socialismo da União Soviética, a partir de 1991(leia mais aqui) o sistema perdeu força, apesar de ainda existirem países socialistas, como a China, Vietnã, Coreia do Norte e Cuba.


O socialismo, na realidade, é uma Ciência Humana que estuda a sociedade, como ela é organizada socialmente e como são formados os grupos, instituições e associações. Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a Sociologia estuda como a sociedade e a cultura é formada.

Mas, você sabe qual é o sistema brasileiro? Como pode perceber não é nem um nem outro, na realidade o nosso sistema é capitalista, onde os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios etc.) e o dinheiro (capital) não têm um único dono. Os capitalistas ou chamados burgueses (minoria) pagam trabalhadores (maioria) que vivem com salários em troca do seu trabalho, a mercadoria é feita para venda e não para uso pessoal e o proprietário pode admitir ou demitir o trabalhador quando quiser e os proprietários ou burgueses visam ao lucro.

Entramos num sistema feudal e depois capitalista, onde não eram chamados de trabalhadores, mas sim servos e eles pagavam “aluguéis” por estarem trabalhando nas terras dos seus senhores (patrões), trabahavam três dias por semana sem receber nada e ainda lhes deviam gratidão e essa relação servidão/gratidão era dado o nome de vassalagem.

Isso é muito bom para entendermos porque nosso país é tão atrasado cientificamente e tecnologicamente e por que as pessoas estão tão alienadas quanto à educação. Claro que não é tão simples assim e, mais uma vez, convido vocês a lerem mais e se informarem, pois estamos passando por um processo de globalização e as informações hoje são muitas e de muitos lugares. E depois de se informar, você acredita que não evoluímos? Mas, o que ainda falta?

sábado, 12 de janeiro de 2013

O beabá da educação no Brasil


No próximo artigo vamos entender um pouquinho sobre os sistemas capitalistas, socialistas e comunistas. Enquanto isso:

Do site Educar para crescer uma aula sobre a educação do nosso Brasil, vale a pena conferir:


Acesse o site para conferir. Vale a pena!


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Parabéns aos astronautas e principalmente a...

Marcos Pontes


Nós que temos que agradecer a você por ser essa pessoa maravilhosa que é e por levar o nome do Brasil  para todo o Universo saber que o Brasil é muito mais que futebol e carnaval.




O nosso muito obrigado a você e a todos os astronautas que nos mostram que a nossa vida é muito mais que um mundinho insignificante no Universo, mas que se não cuidarmos dele, não seremos mais nada. PARABÉNS!!!!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Ensino bom era o de antigamente, Será?



Para quem gosta de uma boa história sensacionalista e regada a sangue e tortura, temos a Ditadura Militar que, a meu ver, acabou com o ensino do país. Há quem diga que a escola pública daquela época era boa, tinha um ensino de qualidade e mais ainda, naquela época quem estudava em escola particular era porque não tinha competência para estudar numa pública, pelo nível de exigência do ensino, mas será que era isso mesmo?

O ano anterior ao da Ditadura, antes de 1964, pode-se dizer que foi um bom ano para a nossa educação, pois foi o ano que se formaram grandes educadores, que marcaram seu nome na história, tais como: Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Carneiro Leão, Armando Hildebrand, Pachoal Leme, Paulo Freire, Lauro de Oliveira Lima, Durmeval Trigueiro, entre outros, se informe  aqui.

Só que na época do Regime Militar se formou o caos e alguma coisa estava errada na educação brasileira, a educação era para poucos, para a elite. Assim, resolveram acabar com o analfabetismo no Brasil, criando um programa social, levando-se em conta as diferenças sociais, econômicas e culturais de cada região.

Depois do Golpe Militar de 1964 muitos professores foram perseguidos, torturados e mortos por suas ideologias democráticas e não foram só professores, estudantes também e muitos, Mas, apesar de tudo, houve uma grande expansão das universidades no Brasil e criaram o vestibular, para que só “os bons” tivessem direito ao estudo, mais uma vez elitizando o acesso a educação, pois selecionava aqueles que não eram tão bons alunos e não se dedicavam tanto.



Para acabar com o analfabetismo no Brasil, criou-se o método MOBRAL, só que foi extinto por várias denúncias de corrupção. Foi no auge do período militar, em 1971, que se criou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, leia aqui,, em que se dava uma importância maior ao ensino profissionalizante para que o Brasil começasse a crescer e produzir.

A Ditadura Militar foi um período muito negro de nossa história e ela acabou sendo extinta pelas pressões populares, principalmente de estudantes, músicos, artistas e etc,, muitos deles vivos até hoje, para mais informações acessem aqui. Para terminar, se hoje podemos xingar Governos, lutar por direitos, reclamar, é graças a essas pessoas que  fizeram a revolução, graças a esses jovens. Esse texto é um modo muito simplista de explicar essa história, é só um meio de vocês se interessarem e buscarem mais informações. Garanto que se começarem a pesquisar verão que a política é interessante e vão se indignar com tudo o que aconteceu e acontece nesse país.

Perceberão que hoje muita coisa está errada, mas hoje podemos ir à luta, bem ou mal somos uma democracia e temos liberdade de expressão, mas, o que fazemos com ela? Cadê o jovem brasileiro que um dia lutou pela liberdade, pela educação? É um caso para se pensar e muito.



Para encerrar esse texto: “Marilena Chauí fala sobre trágica herança deixada pela Ditadura Militar à educação. Para quem não sabe, Marilena Chauí é uma das mais importantes vozes femininas quando se trata de Educação e Política no país.  É professora titular, agora aposentada, do departamento de Filosofia da USP e já foi Secretária de Cultura de São Paulo de 1989 a 1992. Tem diversas obras publicadas, mas foram os livros “O que é Ideologia” e “Convite à Filosofia” que a tornaram conhecida pelo público em geral. Vamos para a entrevista? http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao/tag/ditadura-militar/

 Complementando esse texto, uma postagem minha no site Universo Racionalista sobre esse assunto e se alguém discorda a única forma de formar uma opinião justa é se informando. Aqui tem uma cronologia com documentários, vale a pena assistir. Clique aqui

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Poesia Matemática



Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a, do Ápice à Base,
uma figura ímpar:
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo octogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar,
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.

Fonte: Millôr Online

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013